da *Folha de S.Paulo*
Quando a imprensa pede a pessoas que citem o nome de um protótipo de
carioca, é comum a resposta ser "Sérgio Cabral". A relação com a cidade
natal do jornalista, pesquisador musical, produtor de discos, boêmio,
vascaíno, político e, agora, pai de governador é o eixo do documentário
"Sérgio Cabral - A Cara do Rio".
Retratado em documentário no Canal Brasil, jornalista Sérgio Cabral é a cara do Rio
Mas o filme, que tem direção de Fernando Barbosa Lima, Dermeval Netto e
Rozane Braga, não é de interesse restrito a cariocas. Cabral, por exemplo,
participou de momentos importantes da música brasileira, como a organização
das atrações do histórico bar Zicartola, entre 1963 e 1965, e a produção de
grandes discos de sambistas (Cartola, Dona Ivone Lara e outros) nos anos 70.
Também foi ele, ao lado do compositor Zé Keti, que criou a alcunha Paulinho
da Viola para Paulo César Baptista de Faria, nome sem muita ginga para um
sambista. É o próprio Paulinho quem conta a história no filme.
Martinho da Vila e Nelson Sargento são alguns dos outros amigos que
participam.
Com Ziraldo, a conversa é sobre os tempos de "O Pasquim", jornal que os dois
ajudaram a fundar e que lhes custou meses de cadeia durante a ditadura. Sem
ousadias formais, o documentário é simples e divertido, como o personagem
que retrata.
*Sérgio Cabral - A Cara do Rio*
Nenhum comentário:
Postar um comentário